Ontem de manhã assisti, como todos, ao terrível sismo e tsunami que atingiu o Japão.As imagens eram arrepiantes mas a população mostrava-se controlada e sabendo o que fazer naquela situação. Infelizmente os que foram apanhados pelo tsunam não conseguiram fugir.
" Primeiro um raio e depois um trovão e logo a terra abalada e sacudida, parecendo que o mundo se destina para não haver mais mundo."
E nós?! Portugal fica situado numa zona sísmica como é do conhecimento geral e apesar de só se falar do terrível sismo de 1755, muitos outros aconteceram ao longo da nossa História : no século XIV,em que a terra tremeu pelo menos dez vezes, destruindo vários edifícios incluindo a capela-mor da Sé.
O século XVI ficou marcado pela destruição de povoações inteiras tão fortes foram os abalos.E em Lisboa a mais atingida, o Tejo inundou a parte baixa da cidade e, em 1513, o cronista Garcia de Resende deixou o seu relato de dois grandes terramotos de que foi testemunha." Primeiro um raio e depois um trovão e logo a terra abalada e sacudida, parecendo que o mundo se destina para não haver mais mundo."
Foi um ano assustador, com frequentes abalos que abriam no chão crateras por onde saíam jactos de água e areia com cheiro a enxofre. .
O terramoto de 1755 o mais terrível e destruidor da nossa Históriar fez desaparecer milhares de vida ,património de valor artísticoe de imóveis de valor incalculável (entre muitos outros o palácio do Duque de Bragança onde se guardava o Tesouro da Coroa,) capelas, casa.ruas.vidasigrejas, conventos, mosteiros, bibliotecas, peças de valor incalculável que desapareceram para sempre. Milhares de vidas foram ceifadas. O rei e a família real foram poupados por não se encontrarem em Lisboa mas o palácio da Ribeira desapareceu levado pelo tsunami no Tejo, cujas águas recuaram até se ver o fundo e mais tarde uma onda altíssima com mais de quinze metros varreu tudo à sua frente até chegar fazendo desaparecer vidas, casas, palácios, hospitais até ao Rossio. No Algarve esse mesmo tsunami atingiu os 30 metros.
Outros se fizeram sentir ao longo dos séculos mas, este, pelo seu grau de destruição, foi o que permaneceu na nossa memória colectiva.
Esperemos que se chegar a nossa vez, os nossos governantes e responsáveis saibam o que fazer e como enfrentar tal situação uma vez que a História já nos deixou bastantes avisos sobre a possibilidade de ocorrências como estas poderem vir a verificar-se.
12 de Março de 2011, 12:23
Os sobreviventes do tsunami que varreu na sexta-feira o nordeste do Japão vêem-se confrontados este Sábado com uma nova ameaça mortal - o espectro da fusão de um reactor nuclear no centro da zona sinistrada.
O Japão preocupava-se com uma possível fusão do reactor n°1 da central de Fukushima, a 250 km a nordeste de Tóquio, onde houve problemas no sistema de arrefecimento; logo no início, o fogo chegou a tocar barras de combustível irradiado, seguindo-se, depois, uma explosão.
A 12 km de lá, o sistema de arrefecimento do reactor n°2 também foi danificado. O tsunami que se seguiu ao terramoto de magnitude 8,9 - o sétimo mais potente da história - devastou a cidade de Sendai, onde a polícia encontrou entre 200 e 300 corpos na praia.
Entre 300 e 400 outros corpos estavam no porto de Rikuzentakata, que ficou submerso.
Em toda a região, os sobreviventes, ajudados por milhares de soldados, procuravam as suas famílias e os seus amigos. "Há tanta gente morta", declarou um homem idoso à imprensa, por entre lágrimas: "Não tenho palavras para descrever tal situação", prosseguiu.
Uma estranha calma reinava na manhã deste Sábado no litoral devastado do Pacífico, no qual a onda gigante, de 10 metros, levou bairros inteiros juntamente com casas, carros e pessoas.
Outros sobreviventes estão em estado de choque, depois da tragédia que pode ter causado mais de 1.700 mortes e desaparecidos.
SAPO/AFP
O Japão preocupava-se com uma possível fusão do reactor n°1 da central de Fukushima, a 250 km a nordeste de Tóquio, onde houve problemas no sistema de arrefecimento; logo no início, o fogo chegou a tocar barras de combustível irradiado, seguindo-se, depois, uma explosão.
A 12 km de lá, o sistema de arrefecimento do reactor n°2 também foi danificado. O tsunami que se seguiu ao terramoto de magnitude 8,9 - o sétimo mais potente da história - devastou a cidade de Sendai, onde a polícia encontrou entre 200 e 300 corpos na praia.
Entre 300 e 400 outros corpos estavam no porto de Rikuzentakata, que ficou submerso.
Em toda a região, os sobreviventes, ajudados por milhares de soldados, procuravam as suas famílias e os seus amigos. "Há tanta gente morta", declarou um homem idoso à imprensa, por entre lágrimas: "Não tenho palavras para descrever tal situação", prosseguiu.
Uma estranha calma reinava na manhã deste Sábado no litoral devastado do Pacífico, no qual a onda gigante, de 10 metros, levou bairros inteiros juntamente com casas, carros e pessoas.
Outros sobreviventes estão em estado de choque, depois da tragédia que pode ter causado mais de 1.700 mortes e desaparecidos.
SAPO/AFP
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